Nas eleições presidenciais deste ano o candidato Jair Bolsonaro foi vitorioso, e a partir deste fato analisaremos as expectativas econômicas da indústria e do comércio a partir dessa vitória.
Para indústria
A reportagem de Luiz Raatz esclarece os destaques do plano de governo de Bolsonaro, que tem como medidas inovadoras, como a “unificação de ministérios para a criação de uma pasta única na área econômica” que visa enxugar os cargos públicos de alto escalão e reduzir a corrupção, um ponto positivo para a economia brasileira, que tem um dos maiores gastos do mundo com funcionários públicos.
Essas medidas podem ser vistas com bons olhos na política externa, e atuarem servindo de atrativo para que as empresas externas invistam no Brasil.
Outro ponto importante que a indústria pode esperar é a possibilidade de aquisição de empresas estatais, posto que o futuro ministro da economia, Paulo Guedes, economista, com Ph.D. na Universidade de Chicago é um amplo defensor das privatizações.
Em entrevista ele alegou que é favor de: “Privatizações, concessões e desmobilizações. Tem que vender tudo. Privatizar só no sapatinho, envergonhadamente, não. Tem que acelerar privatização para jogar na área social ”, o economista justifica a sua postura com base no prejuízo que as empresas alimentadas pelo estado geram para o país: “Hoje são 400 bilhões de reais que a gente gasta com juros por ano, sem conseguir reduzir a dívida”, completou ele, que defende a destinação dos recursos poupados com o pagamento da dívida para saúde, segurança e educação, mas numa nova configuração, sendo diretamente vertidos para as bases dos parlamentares “onde o povo está”. Ou seja, redistribuir os recursos para Estados e municípios.
Para o comércio
Com uma amortização da dívida nacional, os comerciantes podem esperar por aspectos positivos, tais como a redução dos impostos, pois uma vez que as estatais deixam de ser uma dívida do país, passam a pesar menos no bolso dos cidadãos. Vamos conferir agora as projeções segundo o Jornal do comércio:
Em 2019, a taxa deve encerrar em 8%. A estimativa para o IPCA este ano permanece em 4,11%. Para 2019, a projeção segue em 4,10%. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) é mantida em 1,50% neste ano há duas semanas seguidas. Para 2019, a estimativa segue em 2,50% há quatro semanas consecutivas. Para a cotação do dólar, a previsão permanece em R$ 3,70 no fim deste ano e de 2019.
Ainda segundo a reportagem, as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC), esperam por manutenção da taxa básica de juros afirmando que a Selic fechará “em 6,5%, nesta semana, segundo o Boletim Focus divulgado ontem. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne hoje e amanhã para definir a Selic. Nas duas últimas reuniões, o Copom optou por manter a taxa em 6,5%, depois de promover um ciclo de cortes que levou ao menor nível histórico. Para o Focus, não deve haver alteração na Selic até o fim deste ano.”
E você caro leitor, o que espera para economia em 2019? Deixe a sua opinião nos comentários abaixo.